Marinheiro
Publicado por Carol Walent em setembro 24, 2008
Os Marinheiros
Marinheiro na Umbanda são entidades
geralmente associada aos marujos, que em vida empreendiam viagens pelos mares,
enfrentando toda sorte de infortúnios.
Ótimos guias para desmanche de feitiçaria,
os marinheiros trazem com seu jeito alegre a dispersão de fluidos oriundos do
baixo astral, bebericando sua cerveja, rum ou cachaça apesar de seu modo
cambaleante, estão mantendo o equilibrio encimando ondas vibratórias densas que
emanam de entidades maléfica, tratando todos guias e consulentes de mano, sao
entidades irmanadas no auxilio mútuo ao próximo.
Aos poucos eles desembarcam de seus navios
da calunga e chegam em Terra. Com suas gargalhadas, abraços e apertos de mão.
São os marujos que vêm chegando para trabalhar nas ondas do mar. Caminham
balançando-se de um lado para o outro, como se estivessem mareados.
Enfrentaram o ambiente de calmaria ou de
mares tortuosos, em tempos de grande paz ou de penosas guerras. Os Marinheiros
trabalham na linha de Iemanjá e Oxum (povo d’áqua), e trazem uma mensagem de
esperança e muita força, nos dizendo que se pode lutar e desbravar o
desconhecido, do nosso interior ou do mundo que nos rodeia se tivermos fé,
confiança e trabalho unido, em grupo.
Seu trabalho é realizado em descarrego,
consultas, passes, no desenvolvimento dos médiuns e em outros trabalhos que
possam envolver demandas. Em muito, seu trabalho é parecido com o dos Exus.
Dificilmente um leigo irá notar a diferença entre alguns marinheiros e os Exus
na ora da gira, pois alguns Exus vêm com todos os trejeitos dos Marinheiros e
com outros nomes, é quase imperceptível.
Nunca andam sozinhos, quando em guerra
unem-se em legiões, fazendo valer o principio de que a união faz a força, o que
os torna imbatíveis nesse sentido. Alguns representantes mais
conhecidos:
Maria do Cais – Chico do Mar – Zé
Pescador – Seu Marinheiro Japonês – Seu Iriande – Seu Gererê – Seu Martim
Pescador
Nunca se oferece a eles conchas, estrelas do
mar ou outros objetos do mar, pois como Marinheiros que são, consideram que ter
objetos pertenecentes ao mar traz má sorte, a exceçao dos búzios (que não
consideram como adornos, e sim como símbolo de dinheiro). Este povo recebe as
oferendas na orla do mar em lugar seco sobre a areia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário