Entidades da Umbanda
Publicado por Carol Walent em setembro 24, 2008
Entidades da Umbanda
As entidades na umbanda tem como função trazer as mensagens, a vontade e a força dos Orixás, e assim de Deus, e são os espíritos que chamamos de guias e protetores. Isto quer dizer que estes espíritos deverão possuir uma vestimenta, uma roupagem fluídica para que possam se manifestar em terreiros.
Por ser uma religião espiritualista e
mediúnica, seus ritos são sempre conduzidos diretamente ou indiretamente por
espíritos desencarnados. Mas na Umbanda os espíritos mentores, chamados de
guias, sempre deverão pertencer a uma falange, ou seja a um agrupamento de
entidades que escolhem uma determinada forma para se apresentarem.
Essa roupagem fluídica e simbólica é
fundamental na Umbanda. Um espírito para se manifestar, enquanto guia, deverá
abrir mão de sua individualidade, ou seja, abrir mão de seu nome do seu EU, de
sua identidade enquanto um ser para ser um falangeiro.
Dizemos que a Umbanda é fundamentada em um tripé essencial, que são
as formas de apresentação (essenciais), sem as quais não se pode falar em
Umbanda, e isso é unânime.
Pretos-Velhos, Caboclos e Crianças formam o
essencial da Umbanda. Significando o desenvolvimento da vida, ou seja o início
da vida, a pureza e a simplicidade, a descoberta (infância = crianças), o
amadurecimento a virilidade o destemor, a vontade e o arrojo, a força (adulto =
caboclo) e o amadurecimento, a sabedoria da vivência, a humildade de quem já
viveu muito, a experiência e o conhecer das outras fases (velhice =
pretos-velhos).
As formas de apresentação significam a nossa
vida, e dão conta de todos os problemas de nossas existências. Isso sem falar
nos Exus e Pombagiras que completam o que podemos chamar de formas de
manifestação primordiais e essenciais de qualquer terreiro de
Umbanda.
Por vários motivos com o passar do tempo
outras formas de apresentação foram se formando na Umbanda, são o povo do
Oriente, os baianos, os boiadeiros, os ciganos e os marinheiros. Estas formas de
apresentação, muitas vezes chamadas de povos auxiliares, ou formas auxiliares de
apresentação, têm funções e missões distintas, mas sempre subordinadas ao tripé
essencial (pretos-velhos – caboclos – crianças) e assim aos Orixás.
A diferença entre as linhas e as formas de
apresentação:
Muitos locais se fala linha de caboclos,
linha de pretos-velhos, linha do povo d’água, linha do oriente, e assim por
diante.
Acreditamos é que há uma confusão sobre
formas de apresentação, ou seja, como as entidades vão se manifestar, que
roupagem fluídica se apresentarão e as linhas de Umbanda.
Por linhas entendemos as qualidades, a força
de trabalho, as especialidades de trabalhos dos Orixás. Por formas de
apresentação entendemos a maneira pela qual os espíritos irão se
manifestar.
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