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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

RITUAIS UMBANDA


RITUAL UMBANDA


A Umbanda / O Ritual ________________________________ pag1
A Caridade é o fundamento principal.
A ritualística de Umbanda é bastante vasta, vem sendo passada de pai para filho dentro da religião mas principalmente, vem sendo moldada pela orientação de nossos mentores espirituais, mas o principal objetivo é sem dúvida a caridade através dos atendimentos realizados por estes mesmos mentores.
Através da incorporação mediúnica, entidades espirituais muito mais evoluidas do que nós encarnados, vem prestar uma espécie de socorro as pessoas que recorrem aos diversos centros de Umbanda espalhados pelo País.
A forma que se realizam estes rituais difere um pouco de um templo para outro, justamente pelo fato de que cada casa possui seus fundamentos próprios, passados pelos seus mentores espirituais, mas em síntese ocorrem os mesmos preceitos.
O Terreiro é dividido em duas partes, o congá onde ficam os médiuns que irão trabalhar incorporados juntamente com os que irão auxiliar como cambonos e a  assistência, onde se acomodam as pessoas que vem em busca deste atendimento.
A ritualística de abertura de uma Gira de Umbanda basicamente é composta de danças para os Orixás, cantos de melodias chamadas por nós de pontos cantados, defumações com ervas especiais e orações, inclusive as orações cristãs, como o Pai Nosso e a Ave Maria.
Ou seja, dentro da ritualística umbandista também se vê com clareza a mistura que compõem esta maravilhosa religião. Os atabaques e outros instrumentos comuns nos cultos aos Orixás se somam a práticas mais familiares aos cultos católicos, mas o culto aos Orixás sempre predomina, em muitos casos o Padê para o Orixá Exú, precede todas as giras, e isso é fundamento herdado do Candomblé que tem efeito prático no resultado das seções.

Este Padê consiste em cantar pontos para Exú e em seguida levar uma oferenda (ebó) até a canjira, que é o assentamento do Orixá na casa e fica do lado de fora do terreiro. Na prática, este ritual é um pedido para que Exú cuide da porteira e evite assim intromissões de espíritos menos evoluídos no trabalho, o chamado "descarrego".
Após estas louvações, rezas e pedidos, se chama em terra a entidade chefe do terreiro que irá incorporar no Zelador de Santo, o dirigente do terreiro, para tanto são entoadas cantigas especiais e próprias da entidade que virá trabalhar neste dia.
O guia chefe, depois de realizar os rituais de segurança da Gira, chama os médiuns já desenvolvidos que irão formar uma roda no centro do terreiro para receberem as entidades que irão prestar o atendimento a assistência.
Este atendimento é feito individualmente, os Guias de Luz passam orientações, receitas de banhos com ervas, dão o tradicional "passe mediúnico" que é o momento onde as entidades realizam as magias que resolvem os problemas daquela pessoa assistida.
São realizados diversos rituais nesta hora, mas acima de tudo estas entidades confortam as pessoas com seu modo carinhoso e humilde.


Babakekerê Jefferson,
incorporado do Sr Tenório
prestando o atendimento.

Existem, é claro, muitos fundamentos que envolvem a preparação de uma gira de Umbanda mas não é objetivo deste site apresentá-las em seus textos, que tem por finalidade apenas divulgar e difundir nossa cultura, mas fica a mensagem que encontramos em um destes pontos cantados que diz: A UMBANDA TEM FUNDAMENTO, É PRECISO PREPARAR.
Por Pai Alexandre




RITUAIS DE FÉ NA UMBANDA


Batismo
O batismo na Umbanda difere na essência do ritual católico. Na Umbanda, não se aceita que uma criança possa nascer em estado de pecado.
O batismo simboliza a apresentação de um novo membro à comunidade umbandista, que através desse ritual dá demonstração de fé e aceitação de nossa religião.
O batismo é realizado por um Sacerdote que evocará as bênçãos de Oxalá para iluminação dos caminhos do novo membro da comunidade.
No ritual do batismo o novo membro deve ser apresentado ao Sacerdote por um casal de irmãos de fé já batizados, que terá a responsabilidade de orientar o novo membro.

Casamento
Na Umbanda o ritual do casamento não muda na essência do conceito: unir duas pessoas pelo amor e atrair para elas as bênçãos das divindades por elas cultuadas.
O casamento é realizado por um Sacerdote, que evocará as bênçãos de Oxalá para iluminar os caminhos do casal, para que na formação da nova família que se inicia possa orientar seus filhos nos conceitos de nossa religião.

Pompas fúnebres
O ritual de passagem de um filho de fé é muito bonito e comovente e devem-se tomar alguns cuidados. O ritual só deve ser feito com a autorização da família e orientado por um Sacerdote.

O batismo dos médiuns - Obrigação de Oxalá
O batismo dos médiuns, ou obrigação de Oxalá, é a mais importante de todas as obrigações, pois só aquele que é batizado poderá participar das demais obrigações.
É nesse ritual, que deve ser orientada por um Sacerdote, que o médium oficializa sua intenção de ser iniciado nos preceitos e regras da Umbanda.

O assentamento do Anjo de Guarda
Esse ritual tem por finalidade estreitar o relacionamento do médium com seu Anjo de Guarda trazendo-o para dentro da casa que trabalha, para ajudar na formação da corrente.
Esse ritual deve ser orientado pelo Líder Espiritual, e é através dele que se estabelece um vínculo de confiança entre o médium e casa onde pretende trabalhar com suas entidades.

Trabalho de desobsessão
Nem sempre os males que acometem as pessoas são exclusivamente físicos. Na maioria das vezes as pessoas chegam a uma Casa de Caridade como um último recurso para solução desses males.
A obsessão só pode ser diagnosticada por uma entidade incorporada e pode originar-se de três maneiras diferentes:
Mediunidades não desenvolvidas, deixando uma porta aberta para as entidades sofredoras em busca de luz e tranqüilidade.
Aproximação de entidades atrasadas, de vibração equivalente por motivo de afeição ou de vingança.
Entidades atrasadas ou vingativas enviadas especialmente para perturbar moral, física ou financeiramente as pessoas.
Os rituais de desobsessão de preferência devem ser marcados em dias especiais, com a anuência da Entidade que identificou o problema, com o mínimo de assistência possível para não causar constrangimento ao paciente.

Trabalho de sacudimento
O sacudimento é um trabalho especial de desobsessão voltado ao Orixá Abaluaê que visa a retirada de uma doença espiritual do paciente.
Esse trabalho só poderá ser feito por médiuns devidamente preparados e que estejam em perfeitas condições espirituais.

Limpeza de residências e outros recintos
A limpeza espiritual de um recinto é necessária, sempre que for identificado um desequilíbrio energético do ambiente, causado pela influência negativa de espíritos atrasados ou pessoas negativas, cuja vibração influi no emocional das pessoas que coabitam nesse ambiente.
O desequilíbrio energético de um ambiente pode ser causado basicamente de três maneiras:
Intencional: trabalhos feitos visando o desequilíbrio emocional das pessoas que vivem no ambiente, causando toda a sorte de prejuízos.
Ocasional: ambientes de baixa energia ocasionada por situações pré-existentes no local.
Não intencional: ambientes de baixa energia ocasionada pela inveja, cobiça, ciúme; na maioria das vezes acontece de forma involuntária.
Na defumação, ritual de limpeza de ambientes, deve-se seguir as instruções da entidade que identificou o problema principalmente no que diz respeito ao defumador a ser usado.

Ritual básico:
Traçar com pemba branca o ponto , símbolo da Umbanda, em todas as portas que se comunicam com o lado externo da casa.
Traçar o ponto da Entidade que orientou o trabalho no centro do ambiente.
Sobre o ponto ascender uma vela de quarta (± 24 horas de duração) em um recipiente com uma certa profundidade.
Colocar no recipiente com a vela acesa, água de cachoeira, de modo que os resíduos da vela caiam naturalmente na água.
Fechar portas e janelas.
Iniciar a defumação.

Começar pelo último cômodo e terminar na porta de saída.

O turíbulo ou incensador deve estar preparado com antecedência para não interferirem no andamento do trabalho.
O incenso utilizado deve ser definido pela entidade que orientou o trabalho.



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